O setor alimentício segue firme e em constante crescimento. Segundo pesquisas realizadas pela GS&MD Gouvêa Souza, entre 2011 e 2014 o crescimento médio anual do Food Service ficou acima dos 9%, superando expectativas. Para o setor Fast Food, especificamente, as notícias também são boas: segundo Cristina Franco, presidente da Associação Brasileira de Franchising, este foi o último setor a entrar em dificuldades no período de crise e o primeiro a sair, tendo crescido 7,7% em 2014.
Com o crescimento do mercado, cresce também a concorrência, por isso, para ajudar o dono de fast food a destacar-se em meio aos milhares de novos negócios que nascem a cada dia, fomos buscar informações sobre a mais nova tendência do ramo, o chamado “Fast Casual”.
Fast Casual: a casualidade do fast food com requinte gastronômico
Destaque nos Estados Unidos, o formato Fast Casual pode ser uma boa opção para quem procura um conceito diferenciado e inovador para seu negócio. A promessa do Fast Casual é simples: unir o conceito de uma comida requintada (regada a produtos de boa qualidade e produção cuidadosa) à casualidade do Fast Food, onde o cliente faz o pedido no caixa, pega uma senha e retira no balcão.
Fast Casual no Mercado Brasileiro
No Brasil, a jovem empresária Ana Kanamura trouxe o conceito casual para o restaurante Sanpo Bentô Deli e fez da marmita japonesa – o clássico “bentô” – um fast food chique. Em seu Fast Casual, os pedidos são feitos no caixa e o cliente pode escolher um tipo de arroz, uma proteína e mais dois acompanhamentos, tudo feito aos moldes “gourmet”.
Ainda no Brasil, temos outro exemplo de sucesso: a rede de comida italiana Spoleto – com mais de 300 lojas pelo país – já bateu a marca de 380 milhões em faturamento explorando o conceito Fast Casual.
Fast Casual no Mercado Estrangeiro
No exterior, destaca-se a rede Shake Shack, conhecida por produzir hambúrgueres sofisticados com a praticidade do Fast Food. Seu sucesso no mercado foi tão grande, que em janeiro de 2015 a rede entrou com um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) na bolsa de valores e, em pouquíssimo tempo, registrou uma valorização de 132%, elevando o valor das ações de US$21 para US$48,47.
Economicamente, o conceito Fast Casual é interessante para o público, porque o proporciona a experiência da comida “gourmet” com um ticket médio um pouco mais baixo do que o de um restaurante à la carte com força gastronômica. Para os gestores, a escolha é interessante porque a ausência dos garçons ajuda a baratear os custos do negócio e o conceito é tem mais força que o de um fast food comum, o que os deixa à frente da concorrência.
Considerando o crescimento vertiginoso do setor no exterior e seu forte apelo junto à nova geração, o que você acha de inovar no Brasil fazendo parte do ainda pequeno número de negócios do segmento que mais cresce na gastronomia? Deixe sua opinião nos comentários.
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